O Procedimento de investigação Criminal instaurado pelo MPE foi necessário para investigar fatos que indicava a existência de crimes de fraude em licitações, peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, praticados por um grupo com características de organização criminosa, formado por funcionários públicos do município de Maracanaú.
Durante o procedimento investigatório foi promovido várias diligências investigatórias, inclusive a quebra de sigilo bancário. Ainda foram colhidos documentos que provam a existência de um esquema de fraude em licitações do Município de Maracanaú.
Tambem foram identificados todos os envolvidos na organização criminosa, sua forma de atuação e divisão de tarefas e remuneração de seus membros, além do planejamento criminoso que estava sendo realizado.
Em outro procedimento de investigação criminal, o Ministério Público requereu judicialmente a interceptação telefônica dos investigados, sendo que a prova ali colhida foi encaminhada para os autos dessa investigação.
Durante as investigações coincidiram alguns dos investigados neste e naquele procedimento , uma vez que a Administração Pública Municipal, especialmente nos órgãos da Secretaria de Infraestrutura e Controle Urbano e Secretaria de Gestão Orçamento e Finanças, albergava em cargos-chave grupos criminosos voltados a dilapidar o dinheiro público e beneficiar interesses privados ilegítimos.
Veja que em gravação de conversa telefônica autorizada pelo juiz, verificou-se que o próprio CARLOS BANDEIRA, sem nenhum pudor em lotear as obras a serem executadas em 2014, ao ser questionado por NERTAN FONSECA BARROSO, sócio da CONSTRUTORA MARQUES BARROSO LTDA, se"DAVA PRA PEGAR ALGUMA COISA", falou para NERTAN que ele TEM QUE CORRER, PORQUE ESTÁ ACABANDO.
Maracanaú precisa avançar, e sair do retrocesso que é a GESTÃO DO FRACASSO
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