Me Chame de Doutor!

Me chame de doutora que eu estudei pra isto!

Que doutora, a doutora merda que não aprendeu o que é humanismo? Me chame de diretor! Que diretor, o diretor merda que dirige a instituição, Como se tivesse dirigindo uma empresa privada, E esquece-se do lucro social? Me chame de professor! Que professor, o professor merda, Que faz que dá aula, E a única preocupação é com o salário no final do mês? Me chame de pedagoga! Que pedagoga, a pedagoga merda, Que por trás entrega o aluno para o professor? Eu sim posso dizer: Me chame de aluno, O fruto de toda essa merda!

Há tantos Natais Tristes

Aquele menino muitas vezes chorou na noite de natal Por não ter o que comer. Aquele menino

muitas vezes chorou na note de natal, Por não ter o que vestir. Aquele menino muitas vezes chorou por ele, E pelos seus irmãos, Por não ter o que comer na noite de natal. Aquele menino muitas vezes chorou por ele, E pelos seus irmãos, Por não ter o que vestir na noite de natal. Há natal que poucos têm, Há natal que muitos nada têm. Há natal alegres para poucos, Há muitos natais tristes para muitos. Há tantos que nada tem, Há poucos que muito tem. Há muitos natais tristes, Há muitas noites tristes de natais. Há os que nada comem. Há os tristes que não tem nada para se vestirem. Há tantos tristes natais. Há tantos tristes, Nas noites de natais. Há natais que aquele menino, Adormeceu para enganar a fome.

Amigos Perdidos.

Já pensei em dizer sim... Mas, talvez você dissesse não, e calei. Já cheguei bem próximo de te pedir um abraço... Mas, tive medo de você me desprezar, e recuei. Já pensei muitas em te chamar pra conversar... Falar dos bons momentos que passamos juntos... Dizer-te o quanto e sempre foi bom está com você. Falar das verdades: nos magoamos; eu sofri; eu chorei E também ouvi-la. Por que somos tão orgulhosos? Por que dizemos não, Quando na verdade, O que queremos e dizer sim. Talvez, quando nos encontrarmos novamente, Eu possa te dizer sim, E você também. E possa correr para os seus braços, E nos acolhemos mutuamente. Talvez, a vida nos de rum chance novamente, De nos amarmos como bons amigos.