EM MARACANAÚ NEM OS CACHORROS SE LIVRARAM DA CORRUPÇÃO

Com um secretário de saúde veterinário, bem que os cachorros poderiam ter recebido uma atenção melhor que o tratamento recebido por nós usuários do sistema de saúde de Maracanaú. Porém, isso não foi obstáculo para que gatunos se aproveitasse de um Programa do Governo Federal para se locupletarem. Em julho de 2014 a Câmara Técnica de Avaliação e Acompanhamento dos Procedimentos e Programas de Saúde do SUS realizou inspeção, que se seguiu com coleta de dados, informações, registros e documentos e fotos dos procedimentos realizados, com intuito de apurar denúncias envolvendo as atividades do Centro de Controle de Zoonoses de Maracanaú (CCZ) e ações de servidores de Maracanaú lotado naquela UNIDADE.

As denúncias que chegaram a Câmara temática de Avaliação e Acompanhamento dos Programas e Procedimentos do SUS davam conta do mal funcionamento da UNDADE, bem como boatos sobre o comercio ilegal de coleiras pertencentes ao Programa de Encoleiramento do Governo Federal no controle de Leishmaniose, e conduta profissional de alguns servidores. O Parecer da comissão foi claro e mostrou que a prática do fracionamento das coleiras comprometia a qualidade do produto, bem com, a saúde de quem estava manipulando, uso da unidade do CCZ para fins próprios, entre outros. Sobre as denúncias da venda de coleiras do Projeto do Governo Federal, a Coordenadora do CCZ jogou a culpa pra cima dos agentes de endemias, informação que também foi confirmada pela Dra. Kellyn, coordenadora do CCZ, os agentes recebem as coleiras e as que sobra eles não devolvem, não tem controle do que devolvem ficando assim fácil a comercialização das coleiras por parte dos agentes. Convocados o agentes de endemias responsáveis pela execução do Projeto de encoleiramento pra darem maiores explicações sobre o projeto e como os mesmos poderiam ajudar a Câmara Técnica no esclarecimentos das denúncias de venda de coleiras. Compareceram a sala do COMSAM, José Oliveira dos Santos, Supervisor de campo do calazar, Lucia Maria,supervisora de outras endemias, e André, também supervisor de calazar. Os supervisores relataram que o Projeto é coordenado por três veterinários, e que os responsáveis diretos pelo recebimento das coleiras, bem como a guarda, organização e distribuição é das duas veterinárias, Ticiana e Rosana. E que os mesmo já recebem a quantidades certas para serem distribuídas, e o que recebem bem como o que sobra são devolvidos a Doutora Rosana Fabian. Explicam ainda que a chance de um agente de endemias de sua turma furtar uma coleira é remota, pois o mesmo ao sair para encoleirar, recebe, o endereço do cão, coleira e material de coleta de sangue. Se este cão com ficha for encoleirado precisa voltar a lâmina com mostra do sangue em sua superfície. Em Maracanaú a corrupção é pra cachorro vê. FONTE: Relatório da COMSAM