POLICIAL
sábado, 17 de novembro de 2012
Não Sei Como Vivia
Não sei!
Se na noite eu dormia,
Na manhã eu acordaria.
Não sei!
Se na noite eu sumia,
Na manhã a realidade eu viria.
Não sei!
Se na noite a dor eu sentia,
E na manhã sempre brincar queria.
Não sei!
Se na noite eu sofria,
E na manhã me alegraria.
Não sei!
Se na noite eu me escondia,
E na manhã eu me aborreceria.
Não sei!
Se na noite me acalentaria,
E na manhã me revelaria.
Não sei!
Se a noite era tudo que eu teria,
Ou na manhã toda dor viria.
Não sei!
Porque toda noite chorava de barriga vazia,
E na manhã toda fome tinha.
Não sei!
Se a noite eu mentia,
E na manhã eu fantasiaria.
Não sei!
Porque tanta fome de noite sentia,
E na manhã era tudo alegria.
Não sei!
Porque a noite eu me escondia,
E na manhã eu sempre aparecia.
Não sei!
Se de noite eu vivia,
E de manhã eu sofria.
Não sei!
Quantas noites foram frias,
E na manhã os fantasma viria.
Não sei!
O que a noite me dizia,
Que toda manhã eu me acalentaria.
Não sei!
Quantas naquela cama dormia,
Mas todos de fome sofria.
Não sei
Porque a noite escondia, tanta barriga vazia.
E na manhã toda miséria apareceria.
Não sei!
Se na noite chorava Maria,
E na manhã todos acompanharia.
Não sei!
Mas toda noite no calor daquela cama o conforto sempre viria,
E toda manhã a vida viria.
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